A Queda de Jerusalém e a Ira de Deus
“Na sua ira cortou todo o poder de Israel; retirou a sua destra de diante do inimigo, e ardeu contra Jacó como fogo ardente, que consome em redor. Armou o seu arco como inimigo, firmou a sua destra como adversário, e destruiu tudo o que era agradável à vista; derramou o seu furor como fogo sobre a tenda da filha de Sião. O Senhor tornou-se como inimigo, devorou a Israel, devorou todos os seus palácios, destruiu as suas fortalezas, e multiplicou à filha de Judá lamentação e pranto.”
— Lamentações 2:3-5A Ira de Deus: Justiça, Não Impulsividade
A descrição da queda de Jerusalém é dolorosa, mas necessária. Deus não age com raiva volátil como os homens. Sua ira é fruto da justiça perfeita, não de instabilidade emocional. Ele é longânimo — demora a irar-se. Antes do juízo, há advertências, profetas, misericórdias, apelos. A queda de Jerusalém foi anunciada repetidas vezes. O povo, porém, endureceu o coração.
Deus nunca se cala. Ele fala pelas Escrituras, pela consciência, por sinais, por vozes proféticas. Seja como um sussurro suave, como o som de muitas águas, ou como trovão, Ele sempre se revela. Sua intenção não é destruir, mas chamar ao arrependimento.
O Caráter Redentor de Deus
Esse é o coração do nosso Deus: mesmo quando permite a dor, Ele tem um plano de restauração. A ira não é o fim da história. Ela é um capítulo necessário para que o amor triunfe em santidade.
Aplicação para Hoje
A disciplina de Deus ainda existe. Não como castigo cruel, mas como expressão de Seu zelo. Quando enfrentamos consequências ou tempos de dor, precisamos perguntar: “O que Deus está me ensinando?” ou “Ele está me chamando de volta?”
A boa notícia é que, mesmo sob disciplina, somos amados. Jesus, o Bom Pastor, não perde nenhuma de Suas ovelhas. Se você está machucado, ferido, confuso — saiba que há espaço para arrependimento, restauração e segurança nos braços do Pai.
Oração
Comentários
Postar um comentário